Participação no mistério da Cruz

Créditos: São Pio de Pietrelcina Blog

Boa noite!

Como estão?

Hoje falaremos sobre a devoção à Sagrada Comunhão, como a Igreja propõe toda Quinta-feira. Para isso, nada melhor que pegarmos o exemplo desse grande sacerdote, São Pio de Pietrelcina, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que entregou toda sua vida a Cristo, até seus últimos minutos de vida.

Padre Pio nos ensina que nossa salvação só se pode obter, em primeiro lugar, se a cruz for plantada em nossa vida. Dizia: “Creio que a Santíssima Eucaristia é o grande meio para aspirar à Santa Perfeição, mas é preciso recebê-La com o desejo e o engajamento de arrancar, do próprio coração, tudo o que desagrada Àquele que queremos ter em nós” (27 de julho 1917).

Pouco depois de sua ordenação sacerdotal, explicou que, durante a celebração da Eucaristia, era preciso colocar em paralelo a cronologia da Missa e a da Paixão. Trata-se, antes de tudo, de compreender e de realizar que o Padre no altar é Jesus Cristo. Desde então, Jesus, em seu Padre, revive indefinidamente a mesma Paixão.

Do sinal da cruz inicial até o Ofertório, é preciso ir encontrar Jesus no Getsemani, é preciso seguir Jesus na Sua agonia, sofrendo diante deste “mar de lama” do pecado. É preciso unir-se a Jesus em sua dor de ver que a Palavra do Pai, que Ele veio nos trazer, não é recebida pelos homens, nem bem nem mal. E, a partir desta visão, é preciso escutar as leituras da Missa como sendo dirigidas a nós, pessoalmente .

Para finalizar, dizia sobre o comportamento durante a celebração: ''Como nós devemos ouvir a Santa Missa? – Como a assistiam a Santa Virgem Maria e as Santas mulheres. Como São João assistiu ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício sangrento da cruz''.

A paz de Cristo e o amor de Maria!!!

Que apareça o Amor

Créditos: Carlos Ébano Costa da Silva

Boa noite galera!
Tudo bem com vocês?

Como o post de toda quarta-feira é sobre a Vocação Sacerdotal, ao longo desse mês  publicarei o texto de meu formador e alguns de irmãos de caminhada e discernimento. Espero que gostem e rezem por nós, para que seja sempre feita a vontade do Senhor em nossas vidas.

''Importa sempre fazer com que apareça o Amor de Nosso Senhor, nos diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC. 25). É para essa meta que correm todas as ações da Igreja, todos os esforços missionários, todas as orações dos monges, todos os documentos pontifícios e alocuções papais, todas as súplicas dos santos: para fazer o Amor aparecer. Se numa palavra pudéssemos condensar toda a necessidade do mundo, com suas complexidades próprias, essa palavra seria Amor.

Que mandato maravilhoso de Cristo a cada um de nós, missão essencial, que Ele, o Filho de Deus, pediu-nos na certeza de que nossos esforços auxiliados por sua graça poderiam cooperar para fazer aparecer o Amor que Ele tem pelos homens.

Na caridade desinteressada a Igreja viu que cumpria esse pedido com perfeição. Impulsionados pelo espírito do Evangelho e em obediência aos apelos do Santo Padre o seminário São José realiza desde o início deste ano a missão Bom Pastor para uma Igreja Samaritana.

Trata-se de uma saída noturna mensal às ruas de nossa cidade com o intuito de encontrar nossos irmãos em situação de rua para manifestar-lhes nosso amor, alimentando-os física e espiritualmente. Não se trata de um mero assistencialismo, porque realmente não nos importa se fornecemos 50 ou 100 refeições naquela noite, mas importa quantos corações foram aquecidos, quantos abraços foram dados e recebidos com sinceridade, quantos sorrisos e lágrimas foram manifestados ao nosso coração vocacionado. “A maior pobreza não é a falta de dinheiro, ou a falta de pão e de comida, mas sobretudo uma fome terrível de reconhecimento da dignidade que cada um tem; e aí cometemos muitos erros, porque deixamos as pessoas de lado e vamos às nossas coisas e somente às nossas coisas” (Beata Tereza de Calcutá).

No retorno ao seminário sempre partilhamos um pouco da experiência que cada um teve ao realizar o mandato do Amor desta maneira. É unanime que a graça de Deus opera uma transformação em todos, muitas impressões negativas são desfeitas e sempre se destaca a necessidade de que esse trabalho seja realizado com maior frequência.

Essa missão nos ajuda concretamente a viver a graça do mandamento novo: amar Jesus no irmão encontrado. É o Cristo que recebe e aprecia o nosso amor desajeitado. No Santo Evangelho uma das cenas sobre o juízo universal o Senhor diz que recebe tanto o mal quanto o bem que é feito ao próximo. Que esta pastoral nos ajude a realizar sempre o bem, gravando em nossos corações a certeza que “foi a Ele que nós fizemos.” (Cf. Mt 25,40)''

Por Diácono Rômulo Argento

A paz de Cristo e o amor de Maria!!!

O justo viverá da Fé

Créditos Mensajero de la Palabra

Boa noite!

Como estão?

Como já havia dito no post da última terça-feira, continuaremos a falar hoje sobre as Virtudes Teologais, mais especificamente sobre a Fé.

O Catecismo da Igreja Católica define Fé como ''virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe para crer, porque Ele é a própria verdade''. Logo, ter fé não é acreditar em qualquer coisa; ter fé é aceitar como verdadeira a Palavra de Deus, é aderir voluntariamente às verdades que Deus comunicou à humanidade, sem as aumentar nem as diminuir.

Isso, por si só, já mostra o quão distante está a fé católica de uma simples crença. A fé é um conhecimento, mas uma simples crença não é um conhecimento. ''Deus, tendo falado outrora muitas vezes e de muitos modos a nossos pais pelos profetas, ultimamente, nestes dias, falou-nos por meio de seu Filho'' (Hb 1,1-2).

O católico, portanto, não é um crente, mas um fiel, que guarda na inteligência e no coração o conhecimento sobrenatural transmitido aos homens por Deus. Este conhecimento sobrenatural em que consiste a fé está depositado nas duas fontes da Revelação divina, a Sagrada Escritura e a Tradição Apostólica, e nos é transmitido por intermédio do magistério da Igreja.

A paz de Cristo e o amor de Maria!!!